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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Valeu a pena

Aviso que essa postagem quebra completamente o astral do blog. Se não quer sentir raiva, tristeza, desesperança ou qualquer outro sentimento desestimulante, não recomendo que leia isto.

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Fiquei dialogando comigo durante essa semana. Parei para pensar se fiz algo errado e acabei descobrindo muita coisa errada. Não sou daquelas pessoas que têm paciência para se lamentar, porque acho isso ridículo. Desculpe se você for uma delas.
Fui atrás, depois, de tudo o que me atrasa e atrasei ainda mais meu tempo tentando achar um motivo para minhas escolhas terem me feito perder tanto tempo. Pelo menos cheguei à conclusões novas... Não, não me arrependo.
Tentei fingir que nada estava acontecendo, mas essa é a decisão mais hipócrita que uma pessoa pode tomar, até mesmo porque nada NUNCA vai ser o mesmo do que foi há dois segundos atrás. Por causa disso, comecei a recomeçar tudo, mas é difícil.
 Tem uma coisa que se chama confiança, e é um dos bens mais preciosos do mundo. Com confiança você consegue tudo, mas essa mesma confiança - quando você deposita TUDO em uma pessoa - pode fazer com que você caia num abismo escuro, muito escuro. Eu não tenho mais isso.
Tem outra coisa que se chama orgulho, e esse eu tenho de monte! Não que seja algo ruim, não é, mas quando você é muito orgulhoso, pouca gente gosta de você, sabia? Não gostar no sentido fútil da palavra, do jeito que você gosta do seu professor ou do colega de trabalho, no sentido de que alguém daria tudo por você e não te deixaria na mão por nada. Isso é raro hoje, mas existe. Acho que posso ser um daqueles casos absurdos de pessoas que se apegam muito rápido, se apegam demais, se jogam muito e quebram a cara depois. Não ligo muito, porque no fim valeu a pena. Eu só ofereço.
Só não pense que sou muito legal, porque eu não sou. Com a mesma facilidade que amo, eu odeio. Ódio é uma palavra muito forte, mas não existe palavra que descreva melhor a intensidade que sinto. E posso senti-la em cada célula do meu corpo!
Pode parecer que sou um pouco egoísta enquanto escrevo... E é verdade! Por mais que e pense no que pode acontecer com as pessoas que eu "gosto" com cada ato meu, o que me move é a vontade de ser melhor, de me dar bem... Isso é egoísta, e não tenho vergonha de admitir. Sou egoísta.
Talvez seja coisa do meu DNA ou do signo do meu horóscopo. Não faz diferença. Eu sinto do mesmo jeito, de forma muito intensa... Tenho muito vício no que me faz feliz, mesmo que esse meu vício me traga um belo porre depois. Não ligo de chorar depois. Sorria. Valeu a pena.

"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la. Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fa zê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas. O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passa do. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre." (Há momentos, Clarice Lispector)


Iselo.


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