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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vai ver que era o vento.

"Cheguei cansada em casa. Já me fazia falta essa rotina corrida de acordar cedo para estudar e voltar bem mais tarde, depois do horário regular do almoço... Subi o elevador recordando os trabalhos do último ano e pensando nos próximos projetos... Acabei pensando em outras coisas também. Para variar não tinha comida. Tive de me contentar com a fome. Fui tirando os sapatos no meio do caminho e me arrastando até o quarto, o calor estava horrível! Maldito final de verão! Só me incentivava a deitar e dormir a tarde inteira! ... Minha irmã, no outro quarto, conversava com seus quatrocentos e quarenta e dois amigos pelo chat. Larguei a mochila na cama sem dono e meu corpo na outra. Que calor! Olhei com ódio para o vidro fechado da janela, mas ela não quis abrir. Continuei deitada, não daria o braço a torcer tão rápido. Uma piscina cairia muito bem, mas ainda tinha tarefas para fazer... A colcha da cama me seduzia cada vez mais. Voltei à outra linha de pensamento. Sites, textos, pesquisas, livros, apresentações, exposições orais... O sono me venceu. Devo ter cochilado no máximo 10 minutos, talvez. Formigamento estranho no rosto... Pulei num susto pensando no inseto asqueroso de seis patas caminhando sobre mim, mas não havia um sinal sequer de alma viva no quarto fechado. Levantei da cama e fui enganar o estômago com alguma coisa... Vai ver que era o vento."



Mil beijões! 

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